"Quando alguém de quem eu gosto (...) desaparece do 'ângulo de visão' com que o observava e da 'esfera de contacto' que me permitia tocar-lhe, quando deixo de escutar a sua voz e contar com a sua presença, é que eu me apercebo do vazio arrasador que fica, do silêncio que me queima, das lágrimas que se soltam na solidão que me invade, da memória que rasga o espaço dorido da mente incomodada, da tristeza sombria que parece me arrebater a alma, da insignificância das nossas impertinências e discussões, do quanto o aprecio e do muito que ficou por lhe dizer ou por fazer... só então eu consigo intimamente compreender o que esse ser humano significa para mim e, eventualmente o quanto eu realmente o amo!"
Oliveira, 1999
Um dia... de um Tempo...
Há 5 anos
2 comentários:
Amiga, é isso mesmo!
Melhor descrição não poderia haver!
E quem já não sentiu, pelo menos uma vez na vida essa dor?!
Só nos resta mesmo o nosso amor por quem vai embora!
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